Das Alegrias que Tenho...





(30Dez2013)... Extremamente Feliz...

Das alegrias que tenho em meu ver, numa só palavra ao meu ver, que diga tudo que já disse, no meu entender, sobre eu e você... uma só, diz tudo, e digo contudo, mesmo que pareça absurdo... Sou Extremamente Feliz. É impossível haver quem seja mais que eu nisto, não há espaço ou condição que que alguém vá além de mim nisto, e por isto ouso o “extremamente” que contente fala do que sou e tenho em mente num coração, numa alma, no que sou gente. Veja só minha garota... Tenho Jesus, tenho todo o perfeito perdão que ele concedeu na cruz... tenho você, tenho todo o perfeito carinho e respeito contido no seu ser... tenho uma igreja (rebanho), tenho todo o perfeito potencial de liderança que ela a mim se almeja... tenho filho que você me deu, tenho todo o perfeito privilégio de vê-los religiosos, salvos do inferno e do mundo contagiado que o pecado concedeu... tenho meus pais e irmã, tenho todo um perfeito berço abençoador que na minha formação fizeram minha vida um talismã... tenho amigos, muitos amigos, tenho a perfeita qualidade de achegados que ao jeito particular de cada um, fazem o mundo ser um grande jardim sem perigos... Veja só querida, minha musa mais florida, o que posso mais falar do que sou e tenho a não ser que sou extremamente feliz com você?



(23Dez2013)... Confuso...

Das alegrias que tenho em meu ver, percebo agitação, desordem, sentimentos muito confusos. Por um lado, mais que sei, entendo que a alma feminina não gosta de homens apaixonados, não tem prazer na pegajosidade de homens cativados, encantados, mesmo que sejam peixes de suas redes atrativas e sedutoras. Mas o que posso fazer? Não tenho conseguido esconder esse calor efusivo, esse ardor compulsivo que meu coração só sabe exalar. Tenho corrido esse grande perigo, um prazer enorme com o que sinto por você, eu sentir; com esse seu jeito conturbante de me atrair; e, ao mesmo tempo, o medo denso de perder... esse carinho, esse afago, esse respeito, esse maravilhoso olhar de me entreter. Eis a minha confusa vida de poeta, de apaixonado e incansável trovador, sei do risco que minha atitude embevecida concreta, sei dos perigos que podem me trazer toda dor; mas não consigo ser livre, me libertar, sou um homem deslumbrado, que corre todas as ameaças, mas nunca vai deixar de te amar.

(16Dez2013)... Apressado...

Das alegrias, também, que tenho em meu ver, há uma “afobação”, mais que ansiedade, mais do que ter uma atitude aflitiva, um verdadeiro açodamento no coração. É um lufa-lufa de espírito, uma azáfama embriagante, um “corro demais, corro demais só pra te ver meu bem” do canto de uma música popular muito empolgante. Meus olhos, meus ouvidos, minha pele, meu respirar, tudo em mim, sofre este metabolismo gostosamente tentador de te esperar; todo meu ser se concentra nos barulhos poéticos que me informam as tuas vindas; me lembram teu estrelato mais perto de mim, teu contagiante sorriso, a tua cantante respiração, os “rompantes” que fazem essas chegadas lindas. A vida, enquanto me encarrega de sofrer este corre corre de paixão, da mesma forma, com o mesmo afã, me faz o esposo mais ditoso do mundo quando vens e me dás os eternos segundos de tua beleza chegante pra minha contemplação.

(09Dez2013... Ansioso...

Das alegrias que tenho em meu ver, há uma pressa, uma, muitas vezes, angustiante pressa, como que, e, também, de te encontrar, sempre, de novo; de estar com você, sempre, de novo; de te ouvir, de te tocar, de te vê, de te provar sempre, sempre, de novo. Há uma ansiedade deliciosa e saudável que me motiva todo o dia; há uma ansiedade graciosa e agradável que me descansa toda a noite; há sempre uma aflição apaixonante que me faz atravessar os dias e as noites de olho no momento de te encontrar, sempre, de novo. Naquele filme “clik” o tempo foi perdido pela ansiedade de se queimar etapas angustiantes para se chegar logo no fim desejado; neste filme que vivo, neste lindo filme que vivo, ganho tempo com a ansiedade em cada etapa estonteante para chegar logo ao momento mais cobiçado, te encontrar, sempre, de novo.

(02Dez2013)... Fantasiado...

Das alegrias que tenho em meu ver, vivendo nas nuvens, entre castelos, no mais sublime clarão dos príncipes encantados, onde tudo é sonho, e se desdobra num estalar de dedos, sou um fantasista, alguém que vive no imaginário. Sou o tempo, a paisagem, os ambientes, os magos, a estória que se desenrola, o príncipe que chega de longe, o sentimento florido que escaneia todos os episódios, a melodia que aperfeiçoa a pintura das músicas contadas em todos os relatos. Você, princesa, linda donzela em apuros, olhos ansiosos por minha chegada e estadia, é o doce de tudo isto, que a tudo isto dá sentido, que em tudo isto me faz a própria fantasia; você é a razão de todos os encantos que os contos e cantos me levam a viver o aguardado amante que do além vem como abraço à adormecida mais bela de todo o reino, a mais graciosa de todos os reinos.

(25Nov2013)... Ganhador...

Das alegrias que tenho em meu ver, eis o mais pujante, o mais impressionante, o mais interessante em ser observado: sou ganhador. Ganho, sempre ganho, ganhar é meu dia a dia, é meu cotidiano, isso se concretiza até quando perco, até quando parece que perco. Há uma veia em meus passos, há um rompante nos meus traços, e tudo acontece, mesmo quando, e, até, principalmente, quando desapercebido das realidades, só almejo, só pretenso em meus alvos. Desta alegria que vejo no meu risco de existência, sempre há você a “Sara” que não me dá “azar”, como no caso do judeu lastimoso, mas a “Sara” de minhas sortes, dos meus ganhos, do meu ser ganhador, o tempo todo um tranquilo ganhador.

(18Nov2013)... Feliz...

Das alegrias que tenho em meu ver, identifico este meu nome feliz, Feliz, ser feliz. O mundo está aí, os leões de todos os dias também, a necessidade cotidiana de sempre os matar, da mesma forma, e eis-me Feliz, alguém motivado diante de tudo isto, e, até, se divertindo com tudo isto. Atrás deste grande Feliz, há sempre minha você, grande mulher que me faz feliz. Não garanto se há menos felizes que eu, mas, com certeza, sei que é impossível um mais feliz do que sou. Da fé que tenho e que me leva a descansar, mesmo, em Deus que sempre prova seu amor, também por você comigo, e, por sua vivência candura e angelical no meu viver, sou feliz, o Feliz que seu gosto, com gosto, me faz viver em profundos delírios existenciais, o dia todo, todo santo dia.

(11Nov2013)... Poeta...

Das alegrias que tenho em me ver, uma é gostar de você, é gostar muito de você, é gostar muito de te cantar, de te cantar como na primeira vez que cantei, como na primeira vez que te vi e que nunca mais esqueci. É gostar de te cantar em prosas e poesias, é ser poeta por tudo que me afeta, por tudo que me acerta o coração. É ser poeta de uma canção como esta, a de falar ao teu coração sobre o meu coração. É ser poeta de todo o alerta apaixonado que meus lábios possam entoar para te fazer conquistada, todos os dias, como uma das primeiras coisas mais importantes que o dia tenha a me cobrar para que ele, o dia, seja meu dia, mais um gostoso dia para um poeta ver e sentir seus poemas colherem sorrisos como só você sabe entoar.

(03Nov2013)... Sonhador...

Das alegrias que tenho em me ver, me descubro em sonhos, alguém nas nuvens, como que não acredita, como que sem os pés no chão, sonhador; que acredita e vive, ao mesmo tempo, com o mesmo tempero, a realidade, a minha realidade, acima de toda realidade, sem nada a ver com ela, mas tão real quanto qualquer realidade que possa existir. Não sou um extra terrestre, sou um extra realidade, um sonhador, alguém que voa por cima, e que por lá vive, e que por lá é muito feliz... Me descubro assim, na sua convivência, por sua convivência; sonho, acima de tudo, contigo, com teu sonho, com o sonho que é você.



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