Apresentação do Blog



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FALAS











APRESENTAÇÃO
 

É conversa de gente, que o coração não se espanta; é choro contente, que a alma em oração não se encanta; é falaz que a nascente da calma, dá sensação, mas não se acalanta. É preciso muito, é preciso mais que o ordinário que se vive; os indivíduos, num vulto, se fornecem mercenários, e nos agride; se contemplam em curto, qual famintos operários, que insiste. . . Temos voz, temos mente, temos papel, caneta e vida valente. Temos o que nos conforta, temos sonhos, o que nos importa. Com tudo que temos, com o que somos, somos mais que crentes crédulos de que tudo se passa e deixa aprendos, leituras mortas. Neste espírito de conquista e muita confiança no futuro, que temos debruçamos, abraçamos, o que mais nos dá bons presságios a menos, e poesia, numa prosa sem fim, que num canto mavioso, se faz torta para fazer o pensar, o refletir, se amalgmar com a alegria de sentir. . . Agora ou nunca, vamos cantar o que não pode ser esquecido pelo tempo que vai vamos deixar pra sempre, o passado que se eternizou, o presente que num vento que sai a visão ofegante de quem está a contemplar os martírios que a experiência se faz mostrar os fomentos que as necessidades cheirosas, de agora, se deidicam a provar como chuvosas. Lápis e caneta, tinta e papel, sonhos e pesares, gritos aos milhares, sombras de um chapéu é a música consoante que das notas faz vibrar, é a fada aspirante que nos leva a falar. Salta as palavras, salta os versos, salta a rima, eis a vontade de cumprimentar perversos não deixar nada de fora, nada por registrar, nenhum pensamento que se possa escutar. . . Religião e suas teologias, a política e o Brasil, a sociedade e suas gentes, tanta gente varonil; Cristina e a família, Eu mesmo e meu pensar, outras e outras falas mais, que me fazem entoar. É por estes caminhos claros, embebidos de fragor, que trilharei com "varos" de ardil ador. Contemplaremos renegações francais, folhagem de outonos infindos e sem iguais; contemplaremos pisadas levadas por enxurradas, verdades que se frutam a grandes espadas. Sem pressa, mas sempre em marcha real, voaremos alto, faremos paisagens pelo florestal. Chegaremos, um dia chegaremos ao topo, ao fim de um começo, de um marfim ao côpo. . . É aqui que nos encontraremos sempre, é aqui que vamos fazer nosso festival de assanho é neste lugar aberto, muito "trempe", que, em concerto, vamos fervilhar em banho contando as delicadezas do ventre, as fadigas da alma, o sonhar astuto do meu canhanho. Tudo será motivo de falar, tudo será motivo de bradar a mil vozes, tudo é para encarar e poesias, e poemas, e sonetos, e tudo que venha, nos dando folego de voz, nos ajudar. . . Salve a liberdade, salve o tom da verdade, salve a ligeira matriz que a vida inteira nos diz: abre teu falar, abre teu coração a encarnar; é tudo que temos, é tudo que usaremos acá. Pr.Jônatas David - 23 de abril de 2009